sexta-feira, 9 de março de 2012

ao feitiço da vela... miragens.



Ao feitiço da vela... miragens.

tempo, escuro e...

Da luz tremula saía o meu sonho

Um dia…

queria apagar o tempo.

mas ele já foi!




Um dia sonhei…



Bruxuleante luz que envolvi em sons

Mas um dia…

Um dia que vi essa luz…

brilhou numa penumbra matinal,
talvez apenas miragem vista pelo meu ego.

 
Cegou-se na sala escura de um cinema…

Eu não existi.

não era eu...
embriaguei-me!




Invejei rebentos de arvore perene.

meus fossem!

E fiquei no sonho…



Nem um lamento…



Nem um queixume…



O vento frio deixa-me vazio.

Olhar de lume me queima…



… … …



Sem um queixume me fico…

Eu… sou eu… só eu…



Se uma erva crescer num deserto

É o meu sonho!

Se uma erva crescer no deserto

Onde nada cresce, onde nenhuma esperança floresce…

Onde ninguém acredita.

Essa erva á a fina flor do meu sonho

Em sons envolta

Apoteótico desabrochar

Épico florescer…



… … …

Mas no deserto nada brota

E tu…



… … …



Desejo!



Estás para lá do meu ser…

Miragem…

Um toque…

Uma mão…

… … …



Depois, festa luxuriante do oásis



Areia, deserto…



Uma épica erva, uma milagrosa flor.



… … …

Tanto caminho, quanto tempo…



Perdido…

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